domingo, 10 de maio de 2009

Nos tempos da Brilhantina

. domingo, 10 de maio de 2009

Por: Érick Delemon

 

E eis que mais uma vez encontro a motivação do post de hoje numa estante daqui de casa! Dessa vez foi na estante da sala, bati o olho no musical que mais assisti em toda a minha vida e assisti mais uma vez após um hiato de provavelmente 7 anos ou algo do gênero. O filme é de 1978, o musical de 72: Grease, foi dirigido por Randal Kleiser, curiosamente (ou não) o mesmo que dirigiu Lagoa azul =O

 

grease © 1978 Paramount Pictures.

 

O fato é que o filme não foi nada muito diferente que qualquer outro musical! Hoje faço cara feia quando ouço falar em musical… não tenho saco pras músicas, pros roteiros em geral feitos somente pra encaixar as musiquinhas e por aí vai! Não que Grease seja diferente… nem quero comentar o final: em termos de roteiro é meio tiro no pé, a música e a dança é que faz do grand finale algo realmente divertido e que deixa um legado presente em muitos filmes atuais.

Só pra recapitular, quando digo que foi o filme que mais vi na minha vida, não minto! Tinha toda uma ascese: quando eu estava lá pela primeira série do ensino fundamental eu pegava a fitinha que minha mãe tinha gravado da rede plim-plim e colocava o filme pra assistir perto de 11:40, e a assistia até a hora (o último minuto) de ir pra escola, assistia praticamente até a metade do filme… no outro dia, no mesmo horário, assistia ao resto e já rebobinava pra começar a diversão no terceiro dia! É… isso aí… imagino que fiz isso da primeira até a terceira ou quarta série. Nem quero fazer contas (mesmo que em números gerais) pra não ficar mais sem-graça comigo mesmo. Foi absurdo

Mas o mais legal é que me diverti assistindo de novo o filme… dessa vez em DVD, com legendas… e a cada frase do filme ecoando a tonalidade e a tradução levemente diferente da versão dublada a que tanto me acostumei o.O

Ok. what about the word? Grease é diferente dos outros musicais mais pela iconografia que gerou do que qualquer outra coisa… Assim como Dirty Dancing, e outros afins que foram filmes com baixo orçamento que criaram um legado… Não por ter um roteiro à la Shakespeare, mas pelo elenco, pelos cacoetes, o timing as danças, o gingado do andar, do passar do pente, das olhadas, das piadas e dos valores dos Anos-50-American-way-of-life!

Nos tempos da Brilhantina – como ficou conhecido no Brasil – teve um orçamento de 6 milhões de dólares e arrecadação de de ~ US$390 milhões. Thumbs up! Que lucro hein!

 

grease05 © 1978 Paramount Pictures

Camisa e MEIAS ROSAS em plena década de 50!

 

O caso é que ainda consigo rir a cada piadinha, me divirto com os figurantes saltitantes e bem definidos(!) e empolgo com cada música que canto junto – fora que também tenho o CD (e diga-se de passagem: original) – e também acho o Travolta um mega ator, revelado em Saturday Night Fever e consolidado em Grease, e pra quem já viu os dois filmes e talvez já tenha me visto numa festa….

 

 

Hehe, shame  Fico por aqui antes que me comprometa mais ; ) Abraços!

1 Comentários:

Francisco disse...

Eu, particularmente, gostei mais do Saturday Night Fever, até porque não gosto muito de musicais. Mas Grease, foi um sucesso, e merece ser visto, nem que seja pelas gírias e moda da época.
Valeu!
Um abraço.

:)) ;)) ;;) :D ;) :p :(( :) :( :X =(( :-o :-/ :-* :| 8-} :)] ~x( :-t b-( :-L x( =))

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