domingo, 31 de maio de 2009

Para além da Wikipédia

. domingo, 31 de maio de 2009
1 Comentários

Por: Érick Delemon 

 

600px-Wikipedia-W-bold-in-square.svgPessoal, hoje quero ser um pouco disruptivo com relação aos meus posts anteriores – em geral nostálgicos – para falar de algo mais atual e que prometo tratar pormenorizadamente no meu próprio blog, ainda que num futuro nebuloso. Muitos estão acostumados com a maior enciclopédia do mundo: a Wikipédia! Mas poucos se aventuram nos seus projetos irmãos, como são chamados pelos editores. A iniciativa ousada da wikipédia de se arrojar a ser a maior, mais completa, atualizada e livre enciclopédia trouxe frutos para seus usuários, na tentativa de abranger o conhecimento humano livre (sem restrições de copyright) para além da enciclopédia.

Wikisource-logo O primeiro – e talvez mais importante – projeto que vai além da pédia é o Wikisource, a biblioteca livre. É um “acervo virtual de textos originais que estejam em domínio público ou possam ser usados livremente”, e abriga interessantes projetos como o Vade Mecum, que visa ser uma coletânea legislativa para pronta consulta. Há também os Textos audíveis, com layout baseado na versão italiana do projeto, conteúdo baseado na alemã e estrutura e organização do wikisource em inglês.

Wikibooks-logo Partindo para outro irmão, temos o Wikilivros, livros abertos para um mundo aberto: onde é possível ao editor escrever livros sobre os mais variados assuntos. Destaco aqui o livro sobre Civilização egípcia, idiomas, e culinária. É um importante projeto que interpola os textos fontes do Wikisource com os artigos da Wikipédia, e pode num futuro render bons 750px-Wikiversity-logo.svgfrutos como uma tríade sustentadora da Wikiversidade, a universidade livre – de longe o mais ousado projeto de toda a Wikimedia Foundation – visando o estudo autonômo on-line. E mesmo sendo mais recente projeto da língua portuguesa, já conta com um interessante curso de Introdução à Língua Latina em estruturação.

Por fim temos o Wikinotícias, o Wikcionário e o Wikimedia Commons, como depósito de multimídia utilizada por todos os demais projetos. Fico por aqui com essa visão geral dos proejtos irmãos da Wikipédia. Ainda pretendo escrever mais sobre cada um, e saindo da mera descrição pra tentar analisar problemas, vantagens e futuro de todo esse mundo wiki.

Sem mais,

 

Érick.

DEIXAR UM COMENTÁRIO »»

sábado, 30 de maio de 2009

Vanguart

. sábado, 30 de maio de 2009
3 Comentários

Por: Lílian Carvalho

Olá a todos do Lado B de um Disco Trash!
Desculpem-me a ausência nos dois sábados anteriores em que não postei nada por aqui, e sigo com meus posts sobre música, uma das coisas que mais me interessa.

Falo hoje de uma banda que está a muito pouco tempo na ativa, mas que já conquistou seu espaço no território nacional de bandas alternativas. Vanguart.

Eles me apareceram aos poucos, por meio de clips na tv, entrevistas aqui, grandes nomes falando sobre e foi num belo dia que eles me apareceram em Uberlândia, cidade onde moro, num show patrocinado pela UFU.
Assisti ao show. Na verdade eu só conhecia uma música: "Semáforo".
Mas o que mais me chamou a atenção em relação a eles foi a presença de palco de Hélio Flanders, seu vocalista. Impressionante sua envolvência em suas músicas próprias, seu folk rock , seu sentimento audio visual perceptível a quem o assiste em frente a banda musicalmente impecável.
Eles estão juntos menos de quatro anos e já participam da mídia. Se bem que não importa o tempo que essa banda está na ativa, e sim, sua qualidade.
Só quem assiste aos shows sabe do que eu estou falando. Eles são muito bons no CD, mas ao vivo é outra coisa. Quase todo artista é assim (digo quase pq existem os playback até hoje,acredite).
O Vanguart grovou um CD em estúdio o Vanguart, dois discos caseiros The Noon Moon e Ready To... , mais o CD e DVD Multi Show Ao vivo. É...se tá no Multi Show, canal da TV Globo, já tá praticamente engolido pela mídia. Não sei se vão concordar comigo, mas o reconhecimento da banda pelo público é essencial pra que uma banda continue na ativa, mas é bem mais interessante que eles continuem no cenário alternativo, onde quem ouve é quem realmente gosta desse tipo músical e não acontece nenhuma banalização da banda pela mídia. E quase sempre as bandas continuam com suas características de início.
Tomara que o Vanguart não mude. É inegável que foi por causa da mídia que eles me apareceram, mas eles já eram conhecidos no cenário e impreterívelmente eu os conheceria de qualquer jeito.

Hasta la vista!

DEIXAR UM COMENTÁRIO »»

quinta-feira, 28 de maio de 2009

The Used

. quinta-feira, 28 de maio de 2009
2 Comentários

Peço desculpas a todos que acompanham o Lado B de Um Disco Trash pela minha falta de postagem nas quintas feiras, é que agora tenho que tirar a carteira de motorista, e ter duas materias no mesmo dia nas quintas feiras... mas hj eu arrumei um tempo... pra falar de uma das melhores bandas q eu conheço, e conheço desde a minha 8ª serie... The Used, uma banda de Post-Hardcore que segue o estilo de A Static Lullaby, My Chemical Romance, Funeral For a Friend, Story of the Year, Silverstein, 30 Seconds to Mars, Senses Fail, Refused, entre outras

A banda foi formada em 2001 por Bert McCracken, nos vocais, Quinn Allman, como guitarrista, Jepha Howard, baixista e Dan Whitesides na bateria.
Gravaram seu primeiro single, nao com Dan mas com Branden Steineckert (que eu prefiro) nas baquetas, Box Full of Sharp Objects, que lhes rendeu um contrato com a Reprise Records. Em 2002 lançaram o CD que eh o melhor na minha opiniao, auto-intitulado The Used, e sairam em sua primeira tour, a Warped Tour onde conquistou muitos fãs. Desse primeiro album vale a pena escutar Maybe Memories, On My Own, Box Full of Sharp Objects, Buried Myself Alive, Blue and Yellow e Taste of Ink.
Em 2004 lançaram outro otimo CD, chamado In Love and Death, onde as musicas sao mais melodiosas, melosas e calmas... mostrando um amadurecimento musical e musicas muito bem trabalhadas. Desse CD vale a pena ouvir All That I've Got (em homenagem ao cachorro de Berth, David Bowie), Take it Away, I'm a Fake, Let it Bleed, I Caught Fire e Yesterday's Feelings.

Em 2005 lideram a tour Taste of Chaos com bandas como My Chemical Romance, com a qual fazem um cover da musica Under Pressure (sim, as duas bandas inteiras num palco),
originalmente gravada pelo Queen e David Bowie. MCR e The Used se separaram depois de um relacionamento muito intimo entre as duas bandas... nao foram revelados os motivos, e eu nem quero saber, os dois vocalistas das duas bandas sempre foram muito unidos e muitas vezes foram fotografados juntos.

Em 2006 sai sem motivo aparente o baterista Branden para a entrada de Dan, Branden agora toca no Rancid.

Em 2007 voltam com Lies for the Liars, um disco que pessoalmente nao gosto, mas tem musicas boas como Pretty Handsome Awkward (soh essa msm ahushaushuashuhauhsa), um album extremamente trabalhado em questao de ritmos, instrumentos usados, efeitos sonoros, mas o album conquista publico e os primeiros lugares na Billboard. Continuam liderando a Taste of Chaos, agora com 30 Seconds to Mars e Senses Fail.

O proximo CD da banda sera lançado em julho de 2009, prometem fazer um som 10 vezes mais pesado e barulhento do que nunca fizeram, o album serah entitulado Artwork (nao tenho grandes espectativas sobre ele). Uma nova musica "Blood on My Hands" pode ser encontrada em perfomances ao vivo no youtube.com.

Abaixo vao dois videos de algumas musicas da banda que gosto muito, as duas do segundo CD, e pessoalmente axo que a banda nao prestou depois da saida do baterista original e da mudança de estilo da banda, que optou no ultimo album em inserir muitos ritmos diferentes e instrumentos diferentes pra pagar de banda que faz um som alternativo... estah feita a critica, mas ateh 2005 eh uma otima banda...

Abraços


Pedro Benedetti



DEIXAR UM COMENTÁRIO »»

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A Praia

. quarta-feira, 27 de maio de 2009
1 Comentários

Por Flávio "Pequi" Monteiro

Olá a todos, mais uma vez aqui para postar sobre filmes. Hoje falo sobre um filme que já assisti várias vezes, e é considerado um excelente filme quando o assunto é a liberdade da juventude: A Praia, dirigido por Danny Boyle. O filme, que é inspirado na obra homônima escrita por Alex Garland, consta a história de Richard (Leo DiCaprio), mochileiro americano que vai para a Tailândia em busca de aventuras. Lá encontra um lunático que lhe entrega um mapa que contém o paradeiro de uma maravilhosa praia, aonde os poucos moradores construíram uma sociedade alternativa. Para tal viagem, Richard convida o casal Françoise (Virginnie Ledoyen e Ethiénne (Guillaume Canet), franceses que, como ele, estão pelo local para se divertirem. Após diversos perigos, os três conseguem achar a famosa ilha, aonde conhecem a líder da comunidade, Sal (Tilda Swinton), que os deixa ficar, embora os traficantes de drogas que comandam a ilha terem-na advertido que não queriam que mais pessoas fossem para lá. A partir daí, os três vivem uma experiência única, partilhando de um sonho utópico em uma sociedade onde tudo era possível e onde reinava grande empatia entre todos os membros, ao menos por enquanto. Richard, desde o começo apaixonado por Françoise, começa a se aproximar dela, na tentativa de faze-la render a suas investidas. No mais, um filme é muito interessante, pois põe em cheque o ideal de liberdade promovida pelos jovens, onde todos são livres para fazerem o que bem entendem. Ao mesmo tempo, não deixa de ser uma crítica a sociedade atual, com a crescente ganância e consumismo, além do detrimento do ambiente e dos outros seres vivos. Mas é interessante lembrar que, por mais que estes indivíduos tentassem se separar dessa sociedade, (ao menos ao ver, é claro) certas atitudes são totalmente inspiradas nos acontecimentos que essa proporciona, o que acaba por mostrar o futuro desta comunidade alternativa. Foi o primeiro de Leonardo DiCaprio após Titanic, e a partir deste conseguira provar que não era apenas um rostinho lindo ou que poderia ser categorizado por um só papel. Coloco o trailer do filme, já que não tive tempo suficiente de arrumar um vídeo decente do próprio filme. Mas assistam, quem ainda não assistiu, realmente vale a pena. E, se lerem o livro, me falem, pois não li. Obrigado a todos e comentem.

DEIXAR UM COMENTÁRIO »»

terça-feira, 26 de maio de 2009

Games para cinema

. terça-feira, 26 de maio de 2009
1 Comentários

Por: Guilherme Duracell Dumas

 

Bem, eu já escrevi um post sobre “The Legend of Zelda: Ocarina of Time” mas devo dizer que este game me inspirou para o post de hoje, aliás não o jogo em si, mas o vídeo que eu vi no youtube dizendo ser uma adaptação do jogo para o cinema, bem, eu acredito que seja um vídeo fake, até porque a data de lançamento dele já passou, sugiro que nesse ponto vocês criem as suas próprias idéias assistindo ao trailer:

 

 

Bem, continuando o post, eu falarei de adaptações de games para o cinema, uma arte bem complicada de se fazer e que poucas vezes agrada os fãs, até porque os produtores do filme fazem muitas modificações (algumas até muito necessárias para deixar o filme mais verossímil) e acabam tirando a essência da historia, deixando vários fãs descontentes, como é o caso de resident evil, que nos filmes quase não seguiu a história original, em minha opinião como fã, apenas o segundo filme foi o que “vingou”, e teve alguns dos personagens originais, já os outros dois me deixaram bem descontente, também tem a série Tomb Raider, da qual não sou fã, mas ao participar de fóruns e de discussões como essa que vos apresento hoje, foi mal recebido pelos fãs dizendo que o filme não tinha nada a ver com a história e podendo até ser considerado como um “peso de papel”. Final Fantasy é outra tristeza, aquele primeiro filme simplesmente foi um lixo, esse nem tenho vergonha ou neutralidade na hora de dizer, porque é consenso geral que “aquilo” num serve nem pra porco comer. E claro, impossível deixar de lado as péssimas adaptações pelas quais passaram o Super Mario da Nintendo, são filmes tão mal feitos e estranhos que não consigo considerar uma adaptação real.

Mas o mundo das adaptações não é constituído apenas de erros, há também ótimas adaptações como é o caso de Silent Hill, em minha opinião, a melhor adaptação de game para as telonas, mantendo-se fiel ao original e recriando a cidade e as cut-scenes com perfeição. E eu descobri também que o título “Prince of Persia” já está sendo produzido, que em minha opinião, vai ser um ótimo filme, pelas cenas e pela experiência do produtor (Jerry Bruckheimer, que é produtor de dezenas de filmes e séries famosas, como Piratas do Caribe e C.S.I), pode sair uma coisa boa daí. Além de Mortal Kombat, o filme ficou ótimo e com os atores muito bem caracterizados, idênticos aos personagens dos games, esse sim é um exemplo e uma aula de como fazer uma adaptação, não precisa viajar e inventar mil coisas, os games tem histórias bem estruturadas e bem interessantes e devem ser usadas.

 

persia-may14-prince-of-persia-movie© 2009 Jerry Bruckheimer Films & Walt Disney Pictures

 

Bem, fica aí a reclamação, e claro, para uma boa adaptação não precisa viajar, e se os produtores e diretores não forem fãs do game, também não ajuda, porque sou adepto da opinião que apenas fãs sabem o que os fãs querem. E no aqui no finalzinho eu saio do assunto dizendo também que a adaptação de “O Guia do Mochileiro das Galáxias” ficou ruim, mas a série de livros é ótima, e por que estou dizendo isso? Simplesmente porque segunda feira (ontem) é o dia da toalha, um dia em homenagem ao autor (Douglas Adams) de uma série extremamente nerd em um tema extremamente nerd(ficção cientifica) e que tem tudo a ver com o mundo dos games, porque gamemaníacos são nerds xD.Espero que tenham gostado, e que saiam com suas toalhas de estimação, até a próxima e se divirtam com o blog.COMENTEM.

DEIXAR UM COMENTÁRIO »»

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Cultura Brasileira em Harvard

. segunda-feira, 25 de maio de 2009
2 Comentários

Caros Leitores, esta semana li uma notícia que, decerta forma, até me espantou: “Cultura brasileira é tema de evento na Universidade Harvard“.

A comunidade brasileira residente nos EUA tem alcançado notoriedade, o que prova-se pela realização da Sétima Semana Brasileira na universidade Harvard em Cambridge, Massachusetts, que aconteceu mês passado. No evento foram discutidos temas como: a imigração no governo Obama, a saúde mental dos imigrantes brasileiros, a experiência educacional com crianças brasileiras nos EUA, entre outros.

Na opnião de Ana Nogueira, professora de História na Somreville High School,o evento em Harvard é um reconhecimento da cultura brasileira, dando destaque ao papel do Brasil na América Latina. “Para os imigrantes dá esperanças para lutarem”, disse Ana. Para a housecleaner Andréia Santos, participar do evento foi motivo de muito orgulho. A brasileira sentiu na pele o grande interesse da respeitada instituição pela nossa cultura, Andréia gostou da forma como Harvard, tratou a questão do voluntariado e a participação dos brasileiros na comunidade.

A 7ª Semana do Brasil em Harvard foi patrocinada pelo Programa de Estudos do Brasil do Centro David Rockefeller para Estudos Latino Americanos. O programa mantém um intercâmbio, levando estudantes americanos até a Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro e em São Paulo, e recebe de braços abertos estudantes brasileiros.

Acontecimentos como este servem para nós brasileiros percebermos o quanto a Cultura Brasileira é valorizada. Quando leio artigos como este, meu orgulho por ser brasileiro toma sua forma mais genuína e o meu patriotismo se exterioriza num sorriso de afirmação.


Abraços.
Matheus Carvalho"
.


DEIXAR UM COMENTÁRIO »»

domingo, 24 de maio de 2009

Nostalgia Nerd

. domingo, 24 de maio de 2009
0 Comentários

Por: Érick Delemon

 

Enquanto que o Dia do Orgulho Nerd se aproxima a cada minuto, sinto que devo fazer mais um post nostálgico da minha infância! Como parece sintomático, tenho usado mais esse meu Lado B que o meu próprio blog pra falar dos elementos mágicos que foram os formadores do meu passado, como Grease, Lego e “O Mundo de Beakman”.

Falo aqui de mais um legado dos meus pais. Um livro interessante que minha mãe diz ter ganhado lá pelos anos 80, quando passando por uma livraria e viu o “Supermanual do Escoteiro Mirim”, da Walt Disney! Livro que mamãe insistiu para minha avó comprar, o que era bastante estranho para a época, visto que ela não tinha muitas pretensões de ser bandeirante.

 

4470_supermanual© Walt Disney. Todos os direitos reservados

 

Com o supermanual ‘aprendi’ de tudo: posição dos astros, épocas de estrelas cadentes, ler mão, a pegar conchas, a reconhecer árvores e flores e seus horários de desabrochar, a observar e reconhecer pássaros, o alfabeto morse, as fases da lua, medir de cabeça a que distância caiu um raio, heráldica e milhares de mágicas, diversidades e curiosidades afins.

O mais interessante para a minha ‘formação nerd’ foi como chegou a mim. Primeiro, encontrei na casa da minha tia o Manual do escoteiro Mirim. Petencia ao marido dela, que na sua infância nunca foi escoteiro mas também era curioso, como minha mãe. E folheei com extrema curiosidade o livro, lembrando que por algum motivo estranho e aparentemente sem conexão com nada de importante, minha avó tinha comentado que minha mãe teve um manual de escoteiro mirim muito grande e de capa azul. Logo depois vi que houve pelo menos mais um manual de escoteiro mirim, e que esses, somados resultaram no Supermanual que minha mãe tinha, e até então eu só ouvira falar.

Chegou um ponto que fiquei louco. Eu, fã da Disney e consumidor da Enciclopédia Disney (que merece um post também), tinha aos meus 10 anos de idade, um desejo louco de econtrar logo esse livro da infância de minha mãe e que agora ninguém sabia onde estava.

Engraçado, algo me guiou, ali por dezembro de 2000 / janeiro de 2001, ao guarda roupa dos meus pais. Juro fielmente que procurava – vá entender por que justo ali – o tal supermanual. E quando abro a parte de cima: encontro uma caixa grande escrito: Microscópio Tasco® com aumento de até 1200x.

WOW, tive que descolar meu cérebro do teto: descobri, numa busca estranha por um livro, o meu presente de aniversário – um carérrimo microscópio vermelho que está na minha estante agora. Quanto êxtase.

O fato é que a busca do livro me incursionou num pedido de mobilização dos meus pais e minha avó pra encontrarem o livro. E encontraram em alguma estante, infelizmente minha memória não me diz de quem. Mas o bondoso parente cedeu o livro pra mim, e com o guia, fiz muitas experiências propostas, algumas tentativas de mágicas, e muitas vezes, quando achava divertido, expandia a brincadeira para o microscópio.

Só sei que ao final do Supermanual tinha umas páginas de um diário secreto – cuja única anotação é minha, e data de 13 de Junho de 2001. Uma das datas de maior aproximação de Marte à Terra: um gigantesco ponto vermelho bem no zênite. Quanta beleza! Foi assim, que mesmo não me tornando escoteiro, nem biólogo, pelo menos ficou registrado uma paixão antiga pelos astros.

DEIXAR UM COMENTÁRIO »»

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A Rainha Margot

. quarta-feira, 20 de maio de 2009
1 Comentários

Por Flávio "Pequi" Monteiro

Bom, após duas semanas sem postar, devido a alguns problemas com faculdade, venho aqui para postar sobre mais um filme que assiste e gostei muito, e, aproveitando a disciplina de História Moderna 1 (E sua prova amanhã), um pouco do conteúdo que aborda o século XVI e suas reviravoltas políticas: O filme é A Rainha Margot (La Reine Margot), dirigido pelo cineasta francês Patrice Chéreau, estrelando ninguém menos que a atriz Isabelle Adjani no papel de Marguerite de Valois, quem é prometida em casamento ao rei Henrique III de Navarra e, posteriormente, Henrique IV da França. O casamento foi arranjado pela mãe de Marguerite, a rainha Catarina de Médici (Virna Lisis), rainha mãe do trono de Carlos IX, com o objetivo de se por um fim as disputas religiosas entre os católicos e Huguenotes (protestantes), que dividiam o país. Porém o que eram para ser as festas do casamento se tornou em um massacre de milhares de protestantes por toda a cidade de Paris, conhecido como O Massacre da noite de São Bartolomeu. Henrique acaba por ser forçado a conversão ao catolicismo e fica enclausurado na corte da família de sua esposa, por ora escapando de atentados contra sua vida, visto que era também protestante e um dos candidatos a sucessão do trono francês. Nesse meio tempo, a jovem Marguerite, cujo papel Isabelle Adjani recebeu diversas indicações e prêmios internacionais de prestígio, uma mulher sensual e, pode-se dizer, promíscua, acaba-se se apaixonando por La Môle (Vincent Perez), um Huguenote que salvara na noite do massacre por quem acaba se apaixonando, aliando-se a Henrique para levá-los a Navarra, longe das tramóias de Catarina de Médici. O filme foi um sucesso de púlbico e crítica, levando prêmios no prestigiado Festival de Cannes e ganhando também prêmios César, de melhor filme e figurino. Bom, deixo hoje apenas este pequeno post, e prometo não mais desaparecer, afinal duas semanas é um intervalo muito longo, se tratando de um blog comunal. Deixo para vocês um trailer do filme, e sugiro que assistam, uma ótima opção, sem dúvida alguma. Obrigado a todos vocês e comentem!

La Reine Margot

DEIXAR UM COMENTÁRIO »»

domingo, 17 de maio de 2009

Huxley novamente e a Imprensa mais uma vez

. domingo, 17 de maio de 2009
3 Comentários

Por: Érick Delemon

 

Revista Época nº573 de 11 de Maio de 2009, a R$ 8,40. Após ler a reportagem de capa vi que o nosso futuro, muito sombrio é – como diria o mestre Yoda. Um review rápido: de início a reportagem não trazia nada de muito novo, um relato de usuário de um remédio atual que mesmo não tendo nenhum problema mental, utiliza a droga de tarja preta para conseguir maior concentração, agilidade e assim: ação. O uso de substâncias para “turbinar o cérebro” – como diz a revista não é novo, e eles mesmo reconheceram isso num quadro de “Drogas dos gênios”, remontando o uso de algumas drogas que Freud, Bacon e outros usaram. Ok, até aí achei que a reportagem não traria nada de novo.

 

capa_revista 

O quadro continha um “erro” a meu ver: continha uma foto de Aldous Huxley e a seguinte legenda:

o escritor inglês, autor de Admirável Mundo Novo, indicou as substâncias alucinógenas para expandir os limites da mente no livro As Portas da Percepção. Inspirou Jim Morrison, do grupo The Doors”.

À exceção da palavra “indicou”, todas as informações estão presentes no meu primeiro post aqui no Lado B de um Disco Trash. Aliás, quando li As Portas, imaginei que um leitor desatento poderia ter, de fato, essa interpretação de Huxley:

Não é portanto o que hoje se entenderia por "crítico de drogas". Ao contrário, Huxley dá sua versão, e ponto final. O que pode ser perigoso num momento em que o clima de renegação das drogas é tão presente.

Não sendo de todo mal a interpretação de indicação, continuo a afirmar que o britânico é tão logo um relator, e jamais um prescritor de receitas como deixa entender a legenda. E afirmo isso especialmente após ler Regresso ao Admirável Mundo novo, (que eu terminava de ler exatamente quando a revista chegou às minhas mãos) de 1959: mais que uma análise dos elementos da ditadura pacífica em sua ficção de 1932, é também, nas palavras de Olavo de Carvalho[1]:

uma atemorizante coletânea de ensaios sobre lavagem cerebral, persuasão química, hipnopédia, influência subliminar e outras técnicas de manipulação comportamental que, previstas para o século VII d.D>, já estavam prontas para o uso na segunda metade do Século XX.”

Regresso

 

O que Huxley fez em 1954, com As Portas da Percepção, o próprio autor da reportagem de capa também ousou: experimentou por conta própria o remédio tarja preta e descreveu o resultado, prós e contras. Huxley, contudo foi acusado de indicá-las nessa mesma matéria, por ter descrito que a droga que experimentou possuía vários prós interessantes. E, contudo, em 59 ele joga os contras numa interminável lista de formas de dominação pacífica que um ditador do futuro possa exercer, deixando claro – pelo menos para mim – que ele não indicaria, jamais, as tais substâncias para expandir os limites da mente.

Para muitos, o simples fato de relatar imparcialmente, ou seja, sem filiar-se a jargões e concepções de ideologias dos academistas – mas ainda assim, pessoalmente – suas impressões é o suficiente para sugerir, indicar, e recomendar o uso disso ou daquilo.

Eu, contudo, prefiro ver que no romance de antecipação de Aldous Huxley, os dois ensaios de 54 e 56, e por fim a coletânea de 59, um todo que aborda mil e um assuntos! Mas que no tocante às drogas, é sóbrio e atual: não tem a necessidade de negá-las por serem simplesmente erradas. Mas tem profundidade de argumentos e explicações, e na experiência própria: não nega que as coisas possuem um lado bom, mas lembrando que atentai para as formas de dominação que usam tudo o que possa possuir um lado bom, ou que tenha sido feito desde o início sob horríveis intenções.

Como eu já imaginava, a reportagem acabou sem muitas respostas. Talvez seja esse um efeito do atual extremo em que tudo tem de ser relativizado. Mas o tema talvez exigisse isso: considerar o café e similares como droga perto de remédios poderosos por possuírem um mesmo fim é algo delicado. Nesse sentido, para não cair nas generalizações e questões sem respostas, é preciso saber diferenciar um relato pessoal de uma indicação, uma literatura de antecipação de um manual para ditador, um Maquiavel monarquista de um Maquiavel republicano. Sejamos imparciais enquanto mais pessoais o formos, seremos nós mesmos: e não aprendizes de vãs doutrinas!

DEIXAR UM COMENTÁRIO »»

terça-feira, 12 de maio de 2009

A Lenda

. terça-feira, 12 de maio de 2009
1 Comentários

Por: Guilherme Duracell Dumas

 

Tudo começou no ano de 1986 uma aventura começava pelos consoles da Nintendo (NES/Famicon/GBC), uma aventura que se tornaria uma lenda, sim meus amigos, falo da série “The Legend of Zelda”, este foi o primeiro game da empresa a ultrapassar a marca de um milhão de unidades vendidas na América (excetuando Super Mario Bros, que já vinha com o console) o jogo foi lançado em duas versões de cartucho na América, um dourado e um cinza, a dourada com um número de cópias limitadas, chegou a vender 6,5 milhões de unidades no mundo, e é sobre essa série milionária que falarei hoje.

 

the_legend_of_zelda_ocarina_of_time

 

Raros são os gamers que já jogaram todos os títulos da série, e aqui eu falarei de um deles (no total são 18 games, em que dois apenas tratam de um coadjuvante da série) que revolucionou o conceito de jogos em consoles, que é o “The Legend of Zelda: Ocarina of Time” lançado mundialmente para o Nintendo 64 em 1998, este se tornou uma febre instantânea, recebeu ótimas críticas e aclamação dos fãs, ainda hoje é considerado o melhor jogo de todos os tempos, sendo o único a receber nota máxima nos principais sites e revistas que tratam do assunto, o jogo inovou totalmente os games na época, mostrando uma narração épica e envolvente, com diversos mecanismos novos e gráficos muito bem desenvolvidos, mas o primor foi a música do jogo, orquestrada magnificamente por Kōji Kondõ deixando a impressão de jogar uma obra prima e um novo sistema de Z-Targeting, que permitia ao jogador travar a mira em inimigos ou objetos, definitivamente o jogo explorou ao máximo a engine do aparelho.Possuindo também um enorme mapa e muitos pontos exploráveis, diversos itens, os labirintos sempre presentes na série e que todos os fãs adoram, estão muito melhores e mais desafiadores, simplesmente perfeito.

 

the-legend-of-zelda-ocarina-of-time-n64 © 1998 Nintendo of America. All rights reserved.

Box do cartucho de N64

 

A história não fica para trás, uma trama excepcional que incita a curiosidade de chegar ao final, de o jogador se empenhar ao máximo para descobrir o fim do jogo, mas sem desmerecer todo o desenvolvimento do mesmo, como por exemplo, a primeira visita nas montanhas dos goron (uma das raças do game), que leva o protagonista a um vulcão, ou a visita no lago dos zoras (idem goron) que no futuro haverá uma aventura em um templo submarino. Esse título se passa séculos antes do 3º game da série (também excepcional que falarei no futuro) e que graças ao seu final, cria duas linhas temporais, uma de um “Link adulto (Link é o protagonista)” e outra de um “Link criança” o que cria várias ramificações para os futuros games e histórias, por isso sendo considerado pelos fãs como o primeiro jogo da cronologia (já que a história do terceiro game, é anterior à do primeiro... sim, parece confuso, mas resumindo esse é o primeiro na cronologia), a história começa tratando de um garoto (Link) que recebe revelações de uma árvore anciã e descobre mais sobre o passado e criação do mundo e recebendo a missão de levar uma jóia até a princesa Zelda, e logo após isso o garoto parte em uma jornada para concluir sua missão tendo assim seu primeiro encontro com a princesa, ele descobre que ela teve um sonho premonitório com Link e sobre um homem de armadura negra que pretende roubar a Triforce (a força mais poderosa existente naquele mundo, unindo a Coragem, a Poder e a Sabedoria) logo ele deve proteger a Triforce, assim precisava ir até o Templo do Tempo, mas quando chegava na cidade onde se encontrava a princesa ele a vê escapando de um homem trajando uma armadura negra, e ela então joga a Ocarina do Tempo para Link, que logo vai ao Templo e o abre, encontrando a Espada Mestra presa no centro do templo, mas ao retirá-la ele vai para o Reino Sagrado, aonde descobre que foi ele quem destruiu a barreira para o Reino Sagrado, deixando assim que o homem de armadura negra tome a Triforce do Poder, e Link por ser muito jovem e fraco ainda, é selado pela Espada Mestra por sete anos, até que pudesse utilizar todo o seu poder e libertar os 7 sábios que defendiam a Triforce, logo ele começa a sua aventura, mas descobre que o mundo foi consumido pela escuridão, graças ao poder adquirido por Ganondorf (o homem que tomou a Triforce do Poder), assim o Herói do Tempo começa a sua Missão aonde ele descobre muito mais do que ele imaginava, descobre sobre seu passado, sobre o passado de seu inimigo e aos poucos vai descobrindo o que aconteceu ao mundo e como ele pode recuperá-lo. Claro, o enredo, além disso, fica a cargo de quem gostou da matéria, porque não serei eu que vou estragar a surpresa de vocês.

 

triforce Triforce

 

Bem, me estendi muito, e uma desculpa aos seguidores, por eu não ter feito post semana passada, e sugiro que todos os que lerem esse post joguem o game, até os que já o zeraram, só pra sentir o gostinho mais uma vez, e se divirtam com os posts de meus colegas e comentem.

Até a próxima pessoal!!

DEIXAR UM COMENTÁRIO »»

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ray Charles

. segunda-feira, 11 de maio de 2009
0 Comentários


Domingo é o dia campeão do ócio, depois do almoço sempre rola aquela clássica preguiça, e esse último domingo não foi diferente. A última coisa que eu queria era sair de casa ou aguentar o Faustão, então optei por assistir um filme. Poucas opções, mas a de reassistir a cinebiografia de Ray Charles prevaleceu.

O filme é ótimo (Dirigido por Taylor Hackford ganhou dois Oscars nas categorias: Melhor Ator - Jamie Foxx - e Melhor Som.), altamente indicado aos que gostam de musicais, e mostra diversos detalhes da vida do astro inovador que ficou cego aos sete anos. Porém, o ponto que quero tratar não é esse, mas sim outro aspecto mostrado com detalhes : o envolvimento de Ray com as drogas. Esta é uma circunstância bem comum entre os músicos, que começou em meados da década de 50, foi fator determinante nos movimentos culturais das décadas seguintes e acompanha até os dias de hoje astros e fãs.

Creio ser inimaginável a música e a postura de Jim Morrison (um exemplo entre tantos) sem o uso de drogas, notamos que na quase totalidade (ou na totalidade mesmo) dos casos elas estão presentes, e são determinantes na criação musical de tantos artistas, até aqui nenhuma objecção. Como outro exemplo cito a evolução musical dos Beatles no decorrer da carreira (como sairia o Sgt. Peppers sem o LSD ? ), ou como seriam as músicas do Nirvana se Kurt não fizesse parte deste vastíssimo grupo de drogados ?



Com certeza a música sem as drogas não seria a mesma, mas será que compensa trocar a própria vida pelo sucesso (visto que, uma boa criação traz reconhecimento), ou de que vale o sucesso se ele te toma a vida ? Temos pilhas de casos de artistas que morreram de overdose ou por outas complicações causadas pelo uso desenfreado dessas subtâncias, e tantos outros casos de músicos que com sua morte levaram também o grupo (como o caso de Johan Bonham por exemplo, o Led Zeppelin acabou após a morte do baterista), no entanto, gozamos de hisórias de outros que conseguiram se livrar do envolvimento com os entorpecentes, por exemplo RAY que se livrou da heroína (mostra no filme) após ir ao tribunal e passar algum tempo em uma clínica de reabilitação.


Deus quisesse que todos tivessem o mesmo final de Ray Charles Robinson.


E para os que se interessaram, posto aqui o link pra baixar a trilha sonora do filme:


http://naondadosambarock.blogspot.com/2007/09/trilha-sonara-do-filme-ray-ray-charles.html


Abraços


Matheus Carvalho"






DEIXAR UM COMENTÁRIO »»

domingo, 10 de maio de 2009

Nos tempos da Brilhantina

. domingo, 10 de maio de 2009
1 Comentários

Por: Érick Delemon

 

E eis que mais uma vez encontro a motivação do post de hoje numa estante daqui de casa! Dessa vez foi na estante da sala, bati o olho no musical que mais assisti em toda a minha vida e assisti mais uma vez após um hiato de provavelmente 7 anos ou algo do gênero. O filme é de 1978, o musical de 72: Grease, foi dirigido por Randal Kleiser, curiosamente (ou não) o mesmo que dirigiu Lagoa azul =O

 

grease © 1978 Paramount Pictures.

 

O fato é que o filme não foi nada muito diferente que qualquer outro musical! Hoje faço cara feia quando ouço falar em musical… não tenho saco pras músicas, pros roteiros em geral feitos somente pra encaixar as musiquinhas e por aí vai! Não que Grease seja diferente… nem quero comentar o final: em termos de roteiro é meio tiro no pé, a música e a dança é que faz do grand finale algo realmente divertido e que deixa um legado presente em muitos filmes atuais.

Só pra recapitular, quando digo que foi o filme que mais vi na minha vida, não minto! Tinha toda uma ascese: quando eu estava lá pela primeira série do ensino fundamental eu pegava a fitinha que minha mãe tinha gravado da rede plim-plim e colocava o filme pra assistir perto de 11:40, e a assistia até a hora (o último minuto) de ir pra escola, assistia praticamente até a metade do filme… no outro dia, no mesmo horário, assistia ao resto e já rebobinava pra começar a diversão no terceiro dia! É… isso aí… imagino que fiz isso da primeira até a terceira ou quarta série. Nem quero fazer contas (mesmo que em números gerais) pra não ficar mais sem-graça comigo mesmo. Foi absurdo

Mas o mais legal é que me diverti assistindo de novo o filme… dessa vez em DVD, com legendas… e a cada frase do filme ecoando a tonalidade e a tradução levemente diferente da versão dublada a que tanto me acostumei o.O

Ok. what about the word? Grease é diferente dos outros musicais mais pela iconografia que gerou do que qualquer outra coisa… Assim como Dirty Dancing, e outros afins que foram filmes com baixo orçamento que criaram um legado… Não por ter um roteiro à la Shakespeare, mas pelo elenco, pelos cacoetes, o timing as danças, o gingado do andar, do passar do pente, das olhadas, das piadas e dos valores dos Anos-50-American-way-of-life!

Nos tempos da Brilhantina – como ficou conhecido no Brasil – teve um orçamento de 6 milhões de dólares e arrecadação de de ~ US$390 milhões. Thumbs up! Que lucro hein!

 

grease05 © 1978 Paramount Pictures

Camisa e MEIAS ROSAS em plena década de 50!

 

O caso é que ainda consigo rir a cada piadinha, me divirto com os figurantes saltitantes e bem definidos(!) e empolgo com cada música que canto junto – fora que também tenho o CD (e diga-se de passagem: original) – e também acho o Travolta um mega ator, revelado em Saturday Night Fever e consolidado em Grease, e pra quem já viu os dois filmes e talvez já tenha me visto numa festa….

 

 

Hehe, shame  Fico por aqui antes que me comprometa mais ; ) Abraços!

DEIXAR UM COMENTÁRIO »»

sábado, 9 de maio de 2009

Tim Maia

. sábado, 9 de maio de 2009
1 Comentários

Por: Lílian Carvalho



Olá a todos...Continuando com meus posts sobre música e músicos, falo hoje de um cara muitíssimo especial, Tim Maia.

Eu me lembro quando era bem novinha, no auge dos meus oito, nove anos, quando eu vi a notícia de que o meu querido Tim, havia à pouco falecido. Eu não me lembro de muita coisa, só sei que eu fiquei muito triste com isso por que eu adorava suas músicas, eram as minhas preferidas do playlist do chuveiro.
Cheguei a saber mais sobre sua vida muitos anos depois, mais precisamente no ano passado quando eu, invés de estudar mais um pouco pro vestibular e o extinto PAIES, eu axei o livro 'Verdade Tropical' do Nelson Motta, e claro, foi irresistível pegar para lê-lo na biblioteca que eu ia pra estudar.
De família humilde, o Tim era o n°18 de de dezenove filhos. Modestamente gordinho, ele entregava as marmitas que sua mãe fazia pra sustentar a família, sendo este um motivo pelo qual Tim era acima do peso, por que sua mãe era conhecida como um ótima cozinheira, uma mestre dos temperos. Além de Tim comer em casa, as marmitas chegavam 'um pouco' menos cheias nas casas dos clientes, imagine você por quê. Ele parava em frente a um campinho de futebol e ia jogar. Depois de tanto correr com o seu grande peso, Tim sentia fome. Erasmo Carlos inclusive, seu vizinho, amigo e companheiro de futebol reclamava da falta de carnes e pastéis na sua marmita.
Ele gostava de música. Aprendeu violão sozinho e ensinou a seu amigo Erasmo três acordes, e eles passavam tardes em vão tentando aprender as músicas de João Gilberto.
Tim Maia morou por uns tempos nos Estados Unidos. Foi lá que ele se encantou com com o soul americano, e devido a esta paixão, mais tarde influenciaria a música brasileira com sua mistura de soul e jazz com MPB. É interessante a forma que ele foi parar nos EUA. Tim tinha inventado que havia uma família norte amoricana esperando ele por lá. Falou tanto disso tudo que ele conseguiu a intera pra passagem (só de ida), isso aos 16 anos. Chegou lá, ele teve que se virar arranjando mil trabalhos, cantou em coros, viveu na esbórnia, experimentou diversas drogas das mais leves às mais pesadas. Acabou sendo preso e deportado para o Brasil. Começou a fazer músicas próprias. Todas de rock, que na época reinava bossa nova. Tim demorou a deslanchar. Pediu ajuda ao amigo Erasmo que na época já era famoso, ao Roberto Carlos. Em vão.
Tim conseguiu reconhecimento quando um povim aí de uma banda mais ou menos chamada Os Mutantes (sim, eu estou sendo irônica) o indicou pra uma gravadora e ele conseguiu gravar seu primeiro LP. Daí pra frente foi só suscesso.
Ao longo de sua vida musical, Tim gravou músicas inesquicíveis aos ouvidos brasileiros, entre altos e baixos na sua saúde, pois Tim enfiava o pé na jaca mesmo, no pó, na bebida , emprestava dinheiro pros amigos que não lhe pagavam, teve uma época que ele virou religioso seguindo uma religião aí que ninguém conhecia.
Vale lembrar também que ninguém sabia se ele iria nso shows que ele tinha no contrato. Ninguém sabia onde ele estava, se estava bem ou mal. Vivia reclamando da parelhagem de som nosshows, nunca gostava de nada; palavras mais ouvidas nos shoes dele eram: "Mais grave! Mais agudo! Mais retorno! Mais eco! Mais tudo!"
Efim. Tim foi conhecido como um dos cantores mais populares brasileiros, sentimental, intenso, infeliz no amor, amigo, simpático, inesquecível.

Maiores informações: Tim Maia-Vale Tudo-Nelson Motta.

DEIXAR UM COMENTÁRIO »»

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Gangsters, Uzis, Pistolas com silenciador etc...

. quinta-feira, 7 de maio de 2009
3 Comentários



Gostaria de começar esse topico demonstrando meu odio pelo meu amigo e colega de blog Guilherme (Duracell), que hj de manha me emprestou o joguinho da Yakuza, no qual viciei e nao estudei pra prova de amanha...
Mas salientarei o outro lado, me deu uma ideia muito boa para postar no Lado B de um Disco Trash hj, falarei sobre uma coisa com a qual as pessoas relacionam muito comigo (Pedro Benedetti), com a Giovanna Giannatasio, com o Leonardo Giacomo, com meus amigos Gabriel e Lucas Maradei, etc...
Algo parecido nos nomes? Sim, todos italianos, e todos nos descendentes de italianos jah escutamos alguma piadinha relacionando nossos nomes com a Mafia, e eh sobre ela que eu falarei hj.
A Mafia, tanto a Italiana (Cosa Nostra) quanto a Japonesa (Yakuza) ou a Russa (
"Máfia Vermelha", "Krasnaya Mafiya' ou Bratva (Irmandade)) tem sempre um elemento em comum, a familia... Diferentemente do crime organizado no Brasil, ou em outros paises de terceiro mundo, onde os individuos sao ligados por interesses economicos, nas mafias eles sao ligados por laços de sangue, fazem juramentos de lealdade e respeito, tatuam-se com simbolos de seu cla, mutilam-se e submetem-se a uma serie de regras. Para acabar com o crime organizado no Brasil, por exemplo, basta que treinemos a policia e controlemos o trafico de drogas no Brasil. No caso da Mafia eh diferente, os negocios deles nao estao simplesmente em traficos ilegais, estao em emprestimo de dinheiro, extorçao, jogos, prostituiçao e muitas vezes em negocios legais... ou seja, para acabar com as mafias seria necessaria uma mega operaçao conjugada em diversos paises investigando cada uma das operaçoes deles (uma vez que sao globais, e nao localizadas como no Brasil, onde o crime organizado esta nas favelas)... quase impossivel.
As mafias surgem sempre como uma alternativa para os individuos em momentos de crise, onde nao ha mais o suporte das instituiçoes ou elas sao fracas, a Yakuza que se tornou forte depois da segunda guerra, com o Japao destruido, a Cosa Nostra vem da sicilia, regiao do sul da Italia que nao eh mto rica... e a Bratva surgiu depois do fim da guerra fria, com o desmantelamento da URSS.
Desde entao... as mafias vem povoando o imaginario do povo, entao surgem produçoes como: O Poderoso Chefao, Império do Crime, Intocaveis, Novecento, Máfia no Divã... Alem dos jogos que envolvem essas tematicas como Yakuza, True Crime, Grand Theft Auto II e IV...
Para maiores informaçoes sobre as mafias e suas familias, assitam o Discovery Channel, vai passar os 10 mandamentos da Mafia, e se vc conhecer algum mafioso acesse http://www.fbi.gov/ e denuncie!

Peço desculpas pela falta de acentos, meu teclado tah com problema
Abraços
Don Pedro Benedetti

DEIXAR UM COMENTÁRIO »»

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Os Outros Beatles

. segunda-feira, 4 de maio de 2009
5 Comentários

Caros leitores,sou o mais novo autor do Lado B de um Disco Trash. Como post inicial, queria abordar um tema relacionado a algo que de forma direta marcou minha vida. Estava eu curtindo meu tempo ocioso, quando me recordei do primeiro CD que ganhei. Eu tinha apenas 10 anos no feliz dia que meu pai me presenteou com o Beatles One, foi amor à primeira vista, meses depois já sabia todas as músicas de cor, e anos mais tarde percebi que aquele dia me trouxe muito mais alegrias que imaginava.

Foi por isso que escolhi agrupar informações que estivessem ligadas ao quarteto de liverpool, formado por Ringo Starr, Paul McCartney, John Lennon e George Harrison. No entanto, os quatro são assunto para outra oportunidade, a intenção é citar alguns músicos que, em momentos oportunos se juntaram ao grupo ou substituíram momentaneamente algum integrante.

Começando por Stuart Sutcliffe, tornou-se amigo de John Lennon no Liverpool College of Art, e dessa amizade surgiu o convite de John para que Stu se tornasse o primeiro baixista do grupo, ele se incomodava muito com o fato de mostrar-se um músico bastante restrito, era comum vê-lo se apresentando de costas para o público. Deixou o grupo para viver com a namorada Astrid Kirchherr (quem sugeriu aos Beatles o estilo Mop Top dos cabelos) em Hamburgo, cidade onde conheceu a jovem durante uma curta turnê. Morreu poucos meses depois de hemorragia cerebral (aos 21 anos de idade). Pauline Sutcliffe sempre disse que a morte de Stu foi desencadeada por uma briga que tivera com John em Hamburgo, segundo ela o beatle teria chutado a cabeça de Stu, causando-lhe lesões que o teriam levado à morte (teoria publicada no livro de Albert Goldman: "The lives of John Lennon"). Porém, quando indagada sobre o fato, Astrid negou a ocorrência deste incidente.

Continuando com Pete Best, filho da proprietária do Casbah Club (local onde os Beatles tocavam, funcionava no sótão da casa de Pete) foi convidado a ser o primeiro baterista do grupo em 1959, onde permaneceu até a partida para a turnê em Hamburgo em 1962, quando foi substituído por Ringo Star. Best já havia sido substituído em algumas gravações e em alguns shows, os produtores se mostravam insatisfeitos com o modo como ele tocava e pela sua falta de criatividade. Pete também demonstrava desinteresse e falta de compromisso em alguns momentos, ficando omisso em muitos acontecimentos. Muitos fãs se manifestaram contra a substituição, chegando a gritar nos shows "Pete forever, Ringo never !". A expulsão do baterista rendeu até livro "Drummed Out: The Sacking of Pete Best", foi escrito em 1988 pelo especialista em história pop Spencer Leight, o autor defende a teoria de que Pete teria sido expulso em virtude dos ciúmes principalmente de Paul. Segundo o autor a revista Mersey Beat relatou: Quando John, Paul e George entravam no palco o público aplaudia mas quando Pete entrava, o público ia à loucura. As garotas gritavam. Pete ganhou popularidade só com sua aparência. Após integrar os Beatles Peter Best trabalhou como padeiro e tocou em outras bandas (nada que compense comentar), hoje ele acompanha o grupo The Beats.

Agora é a vez de Billy Preston, o tecladista e pianista norte-americano iniciou sua carreira tocando em um grupo Gospel, gravou nove discos nesse estilo e outros vinte álbuns solo. O músico participou da gravação dos discos Let It Be (1970), Abbey Road (1969) e White Album (1968). A biografia de Preston é marcada pela colaboração em muitos discos de outros artistas como The Rolling Stones, Eric Clapton, Ringo Starr, The Jackson 5, Quincy Jones, Bob Dylan,George Harrison, John Lennon. Em 1978 enterpretou o Sgt. Pepper no filme de Robert Stigwood, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.

Enfim, terminando com Jimmy Nicol, em junho de 1964 os Beatles sairiam em turnê pela Escandinávia, Holanda e Austrália. Um dia antes da partida Ringo Star foi atacado por uma faringite que o levou a ser hospitalizado. Pelo caráter inadiável da excursão, mesmo relutantes os outros três integrantes aceitaram a idéia de levar um baterista de estúdio para substituir Ringo, esse baterista era o inglês Jimmy Nicol, que já estava familiarizado com as músicas, pois tocara numa compilação chamada Beatlemania. Star se recuperou e voltou para a banda no dia 15 de junho em Melbourne, Austrália. Nas palavras do próprio Nicol: "Os rapazes foram muito gentis mas eu me sentia como um intruso. Eles me aceitaram, mas não podemos entrar assim num grupo como aquele - eles têm sua própria atmosfera, seu próprio senso de humor. Algo que não é fácil para alguém de fora se adaptar."


Bom, espere que gostem e comentem!

Obrigado, Matheus Carvalho”.



DEIXAR UM COMENTÁRIO »»
 
{nama-blog-anda} is proudly powered by Blogger.com | Template by Agus Ramadhani | o-om.com
BlogBlogs.Com.Br