segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ray Charles

. segunda-feira, 11 de maio de 2009


Domingo é o dia campeão do ócio, depois do almoço sempre rola aquela clássica preguiça, e esse último domingo não foi diferente. A última coisa que eu queria era sair de casa ou aguentar o Faustão, então optei por assistir um filme. Poucas opções, mas a de reassistir a cinebiografia de Ray Charles prevaleceu.

O filme é ótimo (Dirigido por Taylor Hackford ganhou dois Oscars nas categorias: Melhor Ator - Jamie Foxx - e Melhor Som.), altamente indicado aos que gostam de musicais, e mostra diversos detalhes da vida do astro inovador que ficou cego aos sete anos. Porém, o ponto que quero tratar não é esse, mas sim outro aspecto mostrado com detalhes : o envolvimento de Ray com as drogas. Esta é uma circunstância bem comum entre os músicos, que começou em meados da década de 50, foi fator determinante nos movimentos culturais das décadas seguintes e acompanha até os dias de hoje astros e fãs.

Creio ser inimaginável a música e a postura de Jim Morrison (um exemplo entre tantos) sem o uso de drogas, notamos que na quase totalidade (ou na totalidade mesmo) dos casos elas estão presentes, e são determinantes na criação musical de tantos artistas, até aqui nenhuma objecção. Como outro exemplo cito a evolução musical dos Beatles no decorrer da carreira (como sairia o Sgt. Peppers sem o LSD ? ), ou como seriam as músicas do Nirvana se Kurt não fizesse parte deste vastíssimo grupo de drogados ?



Com certeza a música sem as drogas não seria a mesma, mas será que compensa trocar a própria vida pelo sucesso (visto que, uma boa criação traz reconhecimento), ou de que vale o sucesso se ele te toma a vida ? Temos pilhas de casos de artistas que morreram de overdose ou por outas complicações causadas pelo uso desenfreado dessas subtâncias, e tantos outros casos de músicos que com sua morte levaram também o grupo (como o caso de Johan Bonham por exemplo, o Led Zeppelin acabou após a morte do baterista), no entanto, gozamos de hisórias de outros que conseguiram se livrar do envolvimento com os entorpecentes, por exemplo RAY que se livrou da heroína (mostra no filme) após ir ao tribunal e passar algum tempo em uma clínica de reabilitação.


Deus quisesse que todos tivessem o mesmo final de Ray Charles Robinson.


E para os que se interessaram, posto aqui o link pra baixar a trilha sonora do filme:


http://naondadosambarock.blogspot.com/2007/09/trilha-sonara-do-filme-ray-ray-charles.html


Abraços


Matheus Carvalho"






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