quarta-feira, 1 de abril de 2009

Jimi Hendrix

. quarta-feira, 1 de abril de 2009

Por Flávio Pequi (não acredito que estou pondo isso).

É com muita honra que inicio aqui as minhas publicações no Lado B de um Disco TRASH. Geralmente escrevo mais sobre os filmes que gosto de assistir, mas hoje falarei sobre um ícone da guitarra e do rock, que, sem dúvida alguma, mudou nossas formas de ver e utilizar tal instrumento na música em geral: Jimi Hendrix. Seu período de sucesso em vida fora relativamente curto, mas até hoje, quase 40 anos após sua morte, seu estilo único de tocar e as suas inovações hipnotizam milhares de pessoas. Incontáveis guitarristas aclamam Hendrix como uma de suas maiores influências, tanto pela suas performances totalmente inovadoras, seu jeito de tocar, que incorporava timbres totalmente distorcidos, o uso de equipamentos até então desconhecidos pelo grande público (como o pedal de efeito wah-wah), e as suas atitudes que se aliam muito aos conceitos pregados pelos Hippies no final dos anos 60. Assim como diversos outros artistas da época, como The Doors, Janis Joplin e Bob Dylan, a música de Jimi Hendrix surgiu em um período marcado por fatos controversos como a guerra do Vietnã, revoltas estudantis em alguns países Europeus (em destaque a França e a antiga Tchecoslováquia), manifestações contra as ditaduras nos países latino-americanos, lutas raciais nos Estados Unidos, etc. Todos esses fatos serviram de inspiração para o surgimento de movimentos que lutassem em prol da paz e da coexistência entre os povos, e isso também influenciaria nas criações musicais não só desses artistas anteriormente citados, assim como também diversos outros que surgiram na época. Diversos festivais que aconteceram na época, como o Monterey Pop ’67, o Woodstock ’69, e o Isle of Wight ’70, promoveram a confraternização de diversos povos que se uniam para, dentre outras coisas, consumir drogas e fazer sexo, ao som desses ídolos que partilhavam dos mesmos ideais. Jimi Hendrix morrera em 18 de setembro de 1970, e a sua morte, exatamente duas semanas após a de Janis Joplin, alertou toda a sociedade sobre os riscos do consumo em larga quantidade de drogas. No entanto, seu legado é inconfundível e muitas de suas músicas, como Hey Joe, Voodoo Child e Purple Haze são veneradas por pessoas de todas as faixas etárias. Seleciono abaixo o vídeo da música Fire, gravado no festival de Woodstock, concerteza o mais importante show de Hendrix. Obrigado a todos e comentem!

Jimi Hendrix: Fire, Woodstock 1969



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4 Comentários:

giovanna . disse...

"promoveram a confraternização de diversos povos que se uniam para consumir drogas, fazer sexo"

EU TE AMO PEQUI.

Sério agora, eu não sou uma grande apreciadora do Jimi, mas o contexto histórico em que ele está inserido contribuiu pra construção de uma música preocupada com o que acontecia mundialmente, e não era basicamente o "let it fuck" que tomou conta das gerações posteriores.

AHSUIAHSIUAHSIUASHAIUHSIAUSHAIUSHAIU
Hj eu não consigo escrever nada sério, desculpa Pequi. Mas prometo um comentário mais construtivo da próxima vez.

Francisco disse...

Além das músicas contestadoras da época (Janis Joplin, idem), Jimi Hendrix revolucionou através do comportamento rebelde (The Doors, idem).
Sexo e drogas no mundo do Rock, não era tão divulgado.
Quando os Beatles revelaram ter experimentado LSD, o mundo quase veio abaixo, pois todos tinham deles aquela imagem dos meninos travessos de Liverpool.
O velho Jimi, faz falta!
Abraços.

Diego? Glommer? disse...

Cara, coincidência ou não eu tava lendo um texto sobre contracultura.

E o Hendrix representa bem o movimento. Quando se pensa nela logo se lembra de Woodstock. Que juntamente com o Maio de 68 são as grandes expressões de atitudes que definiriam toda uma nova forma pensar e agir no que se refere à cultura e a comportamento.

Talvez algumas dessas formas acabaram por serem reprimidas pela sociedade que ainda hoje é bem conservadora em muitos aspectos, mas nada disso está morto. Prova disso são os movimentos emancipatórios de grupos excluídos, discussões a respeito de sexo, aborto e uma série de outras questões que por muito tempo foram grandes tabus e sequer chegavam a ser pauta de debate.

Mas voltando ao Hendrix. Naquele festival preparado para 50.000 pessoas, mas que apareceram 500.000 e não houve nenhum registro de violência, ele fez uma apresentação célebre. Tocando o hino americano e fazendo com guitarra som de metralhadoras. Quem estava lá vivenciava uma grande crítica por meio da música de todo o contexto da guerra.
E ao mesmo tempo a demonstração de todo o talento de Hendrix.

abraços
.

http://solucomental.blogspot.com

Anônimo disse...

bom o hendrix foi bem THRASH pra época ele poderia ser considerado com um dos fundadores da anarquia =D

:)) ;)) ;;) :D ;) :p :(( :) :( :X =(( :-o :-/ :-* :| 8-} :)] ~x( :-t b-( :-L x( =))

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